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quinta-feira, 2 de junho de 2011

exclusivo blog para a turma do 6°ano




CIDADE DE POMPÉIA-ASSUNTO ROMA



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CIDADE DE UR


A cidade que o dilúvio destruíu - Ur.

Localização de Ur. Crédito: Portal São Francisco.
Antiga cidade da Mesopotâmia, segundo a bíblia onde nasceu Abraão, Ur pode ter sido o local de onde surgiu o mito do dilúvio.
Ur controlava o comércio no rio Eufrates, quem descesse o rio com a intenção de chegar a Eridu próxima a saída para o Golfo Pérsico teria que passar por Ur. Posição muito estratégica.
Pode ter havido gente em Ur por volta de 6.000 a.C. o que a colocaria em boa disputa com Jericó para ser a cidade mais antiga do mundo. Com certeza, em 5.000 a.C. ali já havia uma cidade e por volta de 4.000 a.C. o mesmo rio que lhe conferiu projeção e destaque foi responsável por uma das maiores inundações da história da humanidade. Talvez seja essa grande inundação que a bíblia chamou de dilúvio. Em escavações arqueológicas no local constata-se uma camada de barro de três metros de altura.
Apesar da grande inundação a cidade voltou a dominar o cenário por vota de 2.500 a.C., consta que ela pode ter chegado a 100 mil habitantes, número expressivo para a época. Mas o destino da histórica cidade haveria de ser traçado pelo próprio Eufrates. Se outrora foi a proximidade como o rio que lhe imprimiu uma destruição agora foi a mudança de curso do mesmo que fez com que a cidade entrasse em decadência. Acompanhem comigo como Schneider escreve sobre o episódio:
"Nos últimos séculos antes da época de tansição, decaiu a cidade, outrora resplandescente, por ter o Eufrates modificado o seu curso e a obstrução pela areia do Golfo Pérsico, que ainda hoje prossegue, tornando a costa cada vez mais distante." (SCHNEIDER, s/d.p.14)
Atualmente o Eufrates está a 15 Km de onde estava a cidade. Onde em épocas floresceu Ur hoje há uma estação de trem na aldeia de Mugajjar no Iraque.
Referência:
SCHNEIDER, Wolf. De Babilônia a Brasília. [trad. Guttorm Hanssen] 2 ed. São Paulo: Boa Leitura, (?).
Obs.: manifestamos altas considerações pelo cristianismo e a bíblia, porém aqui haverá de permanecer fundamentos estritamente científicos. Para os quais o dilúvio, como entendido na bíblia, é impossível.

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